O perfume da alma, Il profumo dell'anima.
Numa linda manhã de maio, quando a primavera já estava no ar e o doce perfume dos jasmins deixava tudo ainda mais lindo, Olívia se arrumava e estava muito feliz, era o dia do seu casamento com Bruno. Eles se conhecem toda uma vida, desde crianças, suas famílias, amigos muito próximos, queriam essa união.
Bruno também não via a hora de ter Olívia como esposa, o amor que os unia era realmente grande.
Entre o perfume das flores e o lindo céu de Roma, de um azul intenso, pontuado por algumas nuvens brancas e o voo alegre das andorinhas, uniram-se para a alegria de todos aqueles que os conheceram.
A vida continuava intensa, Bruno retomou seu trabalho, era um estudioso das plantas e seus benefícios medicinais. A casa deles estava sempre cheia de cores e aromas como; alecrim, sálvia, tomilho...
Enquanto Olivia transcrevia as descobertas, misturas e infusões que Bruno preparava, a vida seguia em perfeita harmonia.
Os figos maduros anunciavam o verão com o cheiro característico que impregnava o ar. Escrever e perceber aromas tornava os dias de Olivia muito interessantes.
Bruno, cada dia mais apaixonado por ela, pela sua delicadeza e pelo amor que ela colocava em tudo que fazia.
Seu nome, Olivia, não foi por acaso, derivado do termo Olivo, a planta, e que, sempre associada à paz, é chamada símbolo de sabedoria, vitória e esperança.
Os dias passavam entre descobertas alegres e outras nem tanto. Aos poucos, o estado de saúde de Olivia apresentou sinais pouco conhecidos por Bruno, manchas claras na pele, diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e pés.
Esta fraqueza não lhe permitia fazer uma das coisas que mais gostava, passear pelas vielas, observar as pedras das calçadas, ir um pouco mais longe e observar as plantações e flores que cresciam espontaneamente por todo o lado.
Bruno estudou, fez muitos testes com as ervas disponíveis e nada mudou o estado de Olívia ou, pelo menos, trouxe conforto.
A doença piorava a cada dia e não havia mais apenas manchas, mas feridas que não cicatrizavam, pelo contrário, foram ficando cada vez maiores, trazendo muita dor e também mau cheiro, e o diagnóstico ficou claro: lepra, uma doença ainda pouco conhecida, porém, muito temida, pois não havia cura e nada que pudesse aliviar o sofrimento.
Feito o diagnóstico, a lei era clara, as pessoas que sofriam de doenças contagiosas tinham que ser expulsas da cidade e enviadas para um local de isolamento que, em Roma, era na verdade uma ilha, abandonadas a si mesmas, vivendo da caridade dos outros .
Olivia foi levada para lá, separada do resto da cidade pelo rio Tibre, tendo apenas uma ponte que ligava ao lugar onde sempre viveu e amou, o Trastevere.
Bruno trabalhou incansavelmente para levar alívio a ela e às demais pessoas que moravam no mesmo local, nunca a deixando sozinha, saindo apenas para buscar mais remédios e alimentos.
Quando a saudade era tão grande e já não cabia no peito, levava-a, tarde da noite, enquanto a cidade dormia, para passear pelas vielas onde vivera os melhores anos da sua curta vida. Com os pés doloridos, cheios de feridas, com trapos enrolados, era difícil andar, mas a felicidade de estar ali, no lugar amado, era maior que tudo, fazendo-a sentir-se como se estivesse flutuando nas pedras. Os passos dele iluminavam a estrada e o amor de Bruno era como um grande abraço protetor, onde toda dor e sofrimento foram excluídos, mandando embora a tristeza e restabelecendo o equilíbrio e tentando aproveitar aqueles momentos, Olivia não pensava em nada, embora ela sabia que isso era cada vez mais raro, então o estado dela piorava a cada dia.
Bruno não a deixou sozinha, tudo ficou mais difícil e só restou passar os dias entre aqueles que compartilhavam a mesma dor e saudade do que não podiam mais vivenciar.
A doença progrediu a tal ponto que Olívia não teve mais forças para fazer mais nada e Bruno, cheio de amor e dor, beijou-a na testa e abraçou-a disse; "vai em paz meu amor, vai dar tudo certo!"
Então, Olivia fechou os olhos e descansou para sempre, nada poderia interferir naquele momento, em que tudo era silêncio.
In una bella mattina di maggio, quando la primavera è già nell'aria e il dolce profumo dei gelsomini rende tutto ancora più bello, Olivia si prepara e è molto felici, è il giorno del suo matrimonio con Bruno. Loro si conoscono da una vita, da bambini le loro famiglie, molto amici, hanno desiderato questa unione.
Bruno anche non vedeva l'ora di avere Olivia come sua moglie, l'amore che li univa era veramente grande.
Tra il profumo dei fiori e il bello cielo di Roma, di un azzurro intenso, punteggiato da qualche nuvola bianca e dal volo gioioso delle rondine, si sono uniti per la gioia di tutti coloro che li conoscevano.
La vita segue intensa, Bruno riprende il suo lavoro, era un studioso delle piante e i suoi benefici medicinali. La loro casa era sempre piena di colori e aromi come; il rosmarino, la salvia, il timo...
Mentre Olivia trascreveva le scorpete, le miscele e gli infusi che Bruno preparava la vita seguiva in perfetta armonia.
I fichi maturi annunciavano, l'estate con l'odore caratteristico che impregnava l'aria. Scrivere, percepire i profumi rendevano le giornate di Olivia molto interessanti.
Bruno, ogni giorno, più innamorato di lei, della sua delicatezza e dell'amore che metteva in tutto ciò che faceva.
Il suo nome, Olivia, non era per caso, deriva del termine Olivo, la pianta, e quella, sempre associata alla pace, cosidetta simbolo di saggezza, vittoria e speranza.
I giorni passavano tra gioiose scorpete e altre meno. A poco a poco, la salute di Olivia mostrava segni poco conosciuti a Bruno, macchie leggere sulla pella, diminuizione della sensibilità, intorpimento e debolezza delle mani e dei piedi.
Questa debolezza non le pemetteva di fare una delle cose che le piaceva di più, passeggiare per i vicoli, osservando il sanpietrino, andare ancora un po' oltre e guardare le piantagioni e i fiori che crescevano spontaneamente ovunque.
Bruno studiava, faceva tanti test con le erbe disponibili e nulla cambiava le condizioni di Olivia o, almeno, portava conforto.
La malattia peggiorava ogni giorno e non c'erano più solo macchie, ma ferite che non si rimarginavano, anzi, diventavano sempre piì grande, portando molto dolore e anche un cattivo odore, e la diagnosi divenne chiara: lebbra, una malattia ancora poco conosciuta però, molto temuta, perchè non esisteva alcuna cura e nulla che potesse alleviare la sofferenza.
Con la diagnosi completata, la legge era chiara, le persone affette delle malattie contagiose dovevano essere bandite dalla città e mandate in un luogo di isolamento che, a Roma, era proprio in una isola, abbandonate a se stesse, vivendo della carità degli altri.
Olivia è stata portata li, separata dal resto della città dal fiume Tevere, avendo solo un ponte che collegava al luogo dove ha sempre vissuto e amato, il Trastevere.
Bruno lavorava instancavelmente per portare sollievo a lei e alle altre persone che vivevano nello stesso posto, senza mai lasciarla sola, andandosene solo per procurare altre medicine e cibo.
Quando la nostalgia era così grande e non entrava più nel petto, Lui le portava, a tarda notte, mentre la città dormiva, a passeggiare lungo i vicoli dove aveva vissuto i migliori anni della sua breve vita. Co i piedi doloranti, pieni di ferite, con degli stracci avvolti attorno era difficile camminare, ma la felicità di stare li , nel luogo amato, era più grande di ogni cosa, facendola sentire come se galleggiasse sulle pietre. I passi di lui illuminavano la strada e l'amore di Bruno era come un grande abbraccio protettivo, dove ogni dolore e sofferenza vevivano esclusi, mandando via la tristezza e ristabilendo lo equilibrio e cercando di godersi quei momenti, Olivia non pensava a nulla, pur sapendo che quelli erano sempre più rari, poi, suo stato peggiorava ogni giorno.
Bruno non le lasciava sola, tutto diventava più difficile e non restava che trascorrere le giornate tra coloro che compartivano dello stesso dolore e la nostalgia per ciò che non potevano vivere più.
La malattia progrediva al punto che Olivia non aveva più la forza di fare altro e Bruno, pieno d'amore e di dolore le baciò sulla fronte e l'abbracciando disse; " vai in pace amore mio, andrà tutto bene!"
Così, Olivia, chiuse gli occhi e si riposò per sempre, nulla poteva interferire in quel momento, quando tutto taceva.
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