História da Sicília
A Sicília é a maior das ilhas do mar Mediterrâneo, separada da Calábria, na península Itálica, pelo estreito de Messina, que possui apenas três quilômetros de largura. Devido à sua posição geográfica, a Sicília sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo.
A vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares privilegidos onde a história pode ser revista através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. Trata-se de uma região riquíssima em monumentos antigos e sítios de interesse arqueológico (Agrigento, Selinunte, Siracusa, Segesta e Taormina).
Sicília grega e fenícia (735 a.C. a 241 a.C.)
No século VIII a.C., os fenícios fundaram entrepostos de comércio no oeste da ilha, enquanto os gregos colonizaram as costas leste e sul, região que se tornou conhecida como Magna Grécia, fundando prósperas colônias de comércio (Siracusa por exemplo). A Sicília tornou-se uma das regiões mais importantes do Império cartaginês. Entre os séculos V e III a.C., conflitos entre Cartago e os gregos (liderados por Siracusa) caracterizaram a história da ilha.
Sicília romana (241 a.C . a 440 d.C)
Em 264 a.C., começou a primeira guerra púnica (212 a.C.) entre Cartago e Roma, e em 210 a.C.. O banditismo e a pirataria aceleraram o declínio da ilha, que chegou a ser uma das províncias mais ricas de Roma, no tempo da República.
Sicília bizantina (535-1043)
No decorrer das Guerras Góticas, Belisário anexou a ilha ao Império Bizantino em 535 d.C., um domínio que durou até o século IX.
No início do século VII, a Sicília tornou-se um thema por ordem do Imperador Heráclio de Bizâncio.
Sicília árabe (827-1091)
A invasão teve início em 17 de junho de 827 e a massa em grande parte berbere, mas sob liderança árabe ou persa, foi creditada ao qadi di Qayrawan, Asad b. al-Furat, grande jurista malikita autor da famosa Asadiyya, de origem persa de Khorasan. O desembarque ocorreu em Capo Granitola, próximo a Mazara del Vallo e foi ocupada Marsala (em árabe Marsa ‘Ali, o porto de ‘Ali ou Marsa Allah, o porto de Deus) e os centros foram fortificados e usados como cabeça de ponte e base de atracamento para os navios.
Foi assim possível aos muçulmanos, que já haviam tomado Girgenti (atual Agrigento, sempre com a grande maioria berbere), tomar, em agosto e setembro 831, Palermo, eleita capital da Sicília islâmica (Siqilliyya), depois Messina, Modica (845) e Ragusa, enquanto Castrogiovanni (atual Enna) foi tomada somente em 859.
A última fortaleza importante da resistência bizantina a ceder foi Tauromenium (atual Taormina) em 1° de agosto de 902 sob o ataque do emir Ibrahim b. Ahmad. O último pedaço de terra a resistir aos muçulmanos foi Rometta que capitulou somente em 963.
A vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares privilegidos onde a história pode ser revista através das imagens dos sinais que o tempo não apagou. Trata-se de uma região riquíssima em monumentos antigos e sítios de interesse arqueológico (Agrigento, Selinunte, Siracusa, Segesta e Taormina).
Sicília grega e fenícia (735 a.C. a 241 a.C.)
No século VIII a.C., os fenícios fundaram entrepostos de comércio no oeste da ilha, enquanto os gregos colonizaram as costas leste e sul, região que se tornou conhecida como Magna Grécia, fundando prósperas colônias de comércio (Siracusa por exemplo). A Sicília tornou-se uma das regiões mais importantes do Império cartaginês. Entre os séculos V e III a.C., conflitos entre Cartago e os gregos (liderados por Siracusa) caracterizaram a história da ilha.
Sicília romana (241 a.C . a 440 d.C)
Em 264 a.C., começou a primeira guerra púnica (212 a.C.) entre Cartago e Roma, e em 210 a.C.. O banditismo e a pirataria aceleraram o declínio da ilha, que chegou a ser uma das províncias mais ricas de Roma, no tempo da República.
Sicília bizantina (535-1043)
No decorrer das Guerras Góticas, Belisário anexou a ilha ao Império Bizantino em 535 d.C., um domínio que durou até o século IX.
No início do século VII, a Sicília tornou-se um thema por ordem do Imperador Heráclio de Bizâncio.
Sicília árabe (827-1091)
A invasão teve início em 17 de junho de 827 e a massa em grande parte berbere, mas sob liderança árabe ou persa, foi creditada ao qadi di Qayrawan, Asad b. al-Furat, grande jurista malikita autor da famosa Asadiyya, de origem persa de Khorasan. O desembarque ocorreu em Capo Granitola, próximo a Mazara del Vallo e foi ocupada Marsala (em árabe Marsa ‘Ali, o porto de ‘Ali ou Marsa Allah, o porto de Deus) e os centros foram fortificados e usados como cabeça de ponte e base de atracamento para os navios.
Foi assim possível aos muçulmanos, que já haviam tomado Girgenti (atual Agrigento, sempre com a grande maioria berbere), tomar, em agosto e setembro 831, Palermo, eleita capital da Sicília islâmica (Siqilliyya), depois Messina, Modica (845) e Ragusa, enquanto Castrogiovanni (atual Enna) foi tomada somente em 859.
A última fortaleza importante da resistência bizantina a ceder foi Tauromenium (atual Taormina) em 1° de agosto de 902 sob o ataque do emir Ibrahim b. Ahmad. O último pedaço de terra a resistir aos muçulmanos foi Rometta que capitulou somente em 963.
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